sexta-feira, 25 de outubro de 2013

"Cheia"

A cachoeira é linda,
A cachoeira é linda até começar a se afogar!
A boia te salva,

Te salvará até que a pedra á fure.  

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

"Sensações"

"
Amor, o mais raros dos sentimentos, incumbido de fazer as nuvens chegarem até você"

Fechar os olhos, o aroma mais gostoso, puro e inocente. 
As dores das recordações e o gosto da satisfação,
Sonhar até perder a noção, e ouvir cada passo visualizando você em direção a mim.

domingo, 4 de agosto de 2013

"É Fato"


Ela estava lá me olhando, procurando alguma forma de me convencer.
Aquelas lantejoulas lindas e brilhantes, procurando os olhos.
Estava preparada e convencida, á levei.
Usei, usei;
Usei de uma forma errada, que cada uma das lantejoulas foram caindo.
Lava daqui, lava dali, e a cada lavagem ela ia se desfazendo.
Cada queda de lantejoula a menina ia se desfazendo, por culpa do seu próprio uso irresponsável.
Até que a ultima caiu, e sem chance a de reverter.
A menina se foi.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Alôôô!





Não há tempo mais, é hora de desistir, dizer que deu, que não consegui.
Acabou, já era, se foi.
Não é necessário voltar, pois não era necessário ir.
Pedi pra tentar, mas pensou em desistir.

É tudo o que restou, então acabou.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

" VOCÊ VOLTOU?"

Adormecida estava, profunda voltou, mostrando sua graça,
Marcando presença como sempre, transbordando mais um vez, 
Talvez os superlativos apareçam, 
Talvez a bicicleta, o carro, ou até o jato não seja o suficiente.

Permanecendo está,
Deploro em meio ao vento,
rastro de ruínas,

Ressequi o pranto,
levantei-me.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

SAPATO DE SALTO ALTO


Será tão ruim ser você mesmo, fazer as coisas que ama, poder tomar suas próprias decisões sem os palpites alheios? Será possível  retornar a infância, aquele de pés descalços e as mãos na lama, onde tudo era perfeito, no qual a única preocupação era lavar as mãos no horário das refeições. 
Falaram pra ela que o mundo mudaria em alguns anos, que ela não poderia mais andar  com os pés descalços, e a menina não ouviu, ingênua não quis compreender a ideia da mudança, o motivo de usar sapatos, sapatos bonitos e altos.
E assim o fez, continuou a andar com os pés nos chão, suas amigas, colegas sempre com os pés nas alturas, talvez trocando os pés pelas mãos, deixando-os mais altos, mais vulneráveis talvez! 
As contradições começaram a fazer parte do seu mundo, e a menina começou a usar salto alto, começou com o mais alto e assim o mais vulnerável. Sem cuidado, em cada sapato o salto era mais alto, até que o vento bateu e a menina derrubou, deixando-a no chão. 
A menina machucada se levantou, e caminhou em todos os lugares que passava de salto alto, e começou a reparar nos lugares com mais precisão, mais detalhadamente, pensou várias vezes em subir de novo no salto, mas com medo de se machucar, preferiu a andar descalça como sempre foi, como foi sempre seu desejo!
Seu desejo insaciável por liberdade durou, durou muito tempo, tempo demais. Até que lhe apresentaram um sapato preto e caro, um sapato que deu uma estabilidade a ela, lhe deu segurança e assim os colocou nos pés, um sapato que lhe caiu tão bem, o melhor sapato de todos que já tinha experimentado antes, e o medo de se machucar se foi, mas o medo do salto se quebrar começou e este não tem fim.